quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pentiun D



Historia pentium D

Ao migrar seus processadores para o soquete 775, a Intel adotou o uso do sistema de numeração que, com os devidos ajustes, é ainda usado até os dias de hoje. Ao contrário da AMD, que até então usava o sistema de numeração como um indicador aproximado de desempenho, o sistema de numeração da Intel é apenas um código que indica a família, a posição hierárquica do chip e os recursos adicionais (EM64, suporte a virtualização, etc.) suportados por ele.
Isso faz com que, em muitos casos, um processador mais rápido receba um número de identificação muito inferior ao de um processador mais lento, porém de outra família. Os códigos foram especialmente confusos durante a época do Pentium D e do Celeron D, devido ao grande número de famílias diferentes em produção.
O sistema de numeração foi aplicado apenas aos processadores produzidos em versão soquete 775. Mesmo depois do lançamento deles, os processadores soquete 478 (tanto Pentium 4, quanto Celeron) continuaram sendo vendidos sob a frequência de operação, até serem descontinuados. A partir da segunda metade de 2007, a AMD acabou adotando um sistema de numeração similar ao da Intel, também abandonando a ideia do índice de desempenho.
Os primeiros modelos a adotarem o sistema de numeração foram lançados no final de 2004. A série 5xx é formada pelos processadores Pentium 4 com core Prescott e 1 MB de cache.
A leva inicial inclui os modelos 505 (2.66 GHz), 505J (2.66 GHz), 506 (2.66 GHz), 511 (2.8 GHz), 515 (2.93 GHz), 515J (2.96 GHz), 516 (2.66 GHz), 517 (2.93 GHz) 519J (3.06 GHz) e519K (3.06 GHz), todos utilizando bus de 533 MHz.
Além do clock, os processadores são diferenciados pela presença dos recursos especiais, justamente por isso existem tantos modelos com o mesmo clock.
Os modelos 506, 516, 517 e 519K oferecem suporte ao EM64 (também chamado de Intel 64), o conjunto de instruções de 64 bits desenvolvido pela Intel e por isso são capazes de rodar as versões de 64 bits do XP, Vista e distribuições Linux compiladas para processadores de 64 bits. Todos os processadores da série 5xx com o EM64 oferecem também suporte ao Hyper-Threading.
O 511 oferece apenas suporte a HT, sem suporte a instruções de 64 bits, enquanto o 505J, 515J e 519J oferecem suporte ao XD bit (eXecute Disable bit), um sistema de proteção utilizado por alguns softwares para aumentar a proteção contra ataques de buffer overflow. Este recurso recebeu uma grande atenção na época em que foi lançado, mas acabou não sendo tão utilizado na prática. Os demais são modelos "simples" do Prescott, sem nenhum dos três recursos.
Em seguida temos a série composta pelos modelos 520 (2.8 GHz), 520J (2.8 GHz), 521 (2.8 GHz), 524 (3.06 GHz), 530 (3.0 GHz), 530J (3.0 GHz), 531 (3.0 GHz), 540 (3.2 GHz), 540J(3.2 GHz), 541 (3.2 GHz), 550 (3.4 GHz), 550J (3.4 GHz), 551 (3.4 GHz), 560 (3.6 GHz),560J (3.6 GHz), 561 (3.6 GHz), 570J (3.8 GHz GHz) e 571 (3.8 GHz).
Todos estes modelos suportam Hyper-Threading, por isso a informação não é mais indicada no número. Estas versões eram vendidas sob a marca "Pentium 4 HT", de forma que ficava claro ao comprar que o processador suportava HT. Apesar de serem baseados no mesmo core Prescott com 1 MB da série anterior, todos estes modelos utilizam bus de 800 MHz e por isso são um pouco mais rápidos, embora a diferença seja pequena.
Todos os modelos cuja numeração termina com "1" oferecem também suporte ao EM64 e ao recurso XD bit. A lista completa inclui os modelos HT 521, HT 524, HT 531, HT 541, HT551, HT 561 e HT 571.
Os modelos cuja numeração inclui um "J" oferecem suporte apenas ao XD bit, que não é nem de longe tão interessante quando o suporte a instruções de 64 bits. A lista inclui os modelos HT520J, HT 530J, HT540J, HT 550J, HT 560J, e HT 570J. Os demais modelos, cuja numeração termina com "0", são os modelos "simples", que incluem apenas o suporte a Hyper-Threading inerente à série.
Uma curiosidade é que os modelos HT 570J e HT 571 (assim como o 670), foram por muito tempo os processadores Intel com a maior frequência de clock oficialmente suportada, já que os modelos dual-core baseados na arquitetura do Pentium 4, assim como os Core 2 Duo, trabalhavam a frequências mais baixas. Apesar disso, a ineficiente arquitetura do Prescott faz com que os processadores da série 5xx tenham um desempenho modesto para os padrões atuais.
Em seguida temos os processadores baseados no Prescott 2M. Apesar de terem 2 MB de cache, o dobro dos modelos anteriores, o cache L2 incluído utiliza um design mais compacto, que tem como efeito colateral um novo aumento na já alta latência do cache L2 do Prescott original. Isto faz com que parte do ganho de desempenho obtido com a ampliação do cache seja anulado.
A série inclui os modelos 620 (2.8 GHz), 630 (3.0 GHz), 640 (3.2 GHz), 650 (3.4 GHz), 660(3.6 GHz), 662 (3.6 GHz), 670 (3.8 GHz) e 672 (3.8 GHz)
Todos estes modelos utilizam bus de 800 MHz, oferecem suporte a instruções de 64 bits, Hyper-Threading e XD bit. Com exceção do 620, todos suportam também o EIST (Enhanced Intel SpeedStep), um sistema aprimorado de gerenciamento de energia, que reduz de forma substancial o consumo do processador enquanto ele está ocioso. Este recurso é suportado inclusive no Linux, através do daemon "powernowd".
Os modelos cuja numeração termina com "2", lista que inclui apenas o 662 e 672, incluem também suporte ao Intel VT, um sistema de virtualização que visa melhorar o desempenho de programas de virtualização, como o VMware, Virtual PC e Xen (no Linux). Em teoria, o uso do Intel VT poderia melhorar de forma substancial o desempenho destes programas, mas até o presente momento a promessa ainda não se concretizou.
Finalmente, temos os modelos baseados no core Cedar Mill, a atualização do core Prescott 2M, fabricada usando a técnica de produção de 0.065 micron. Todos estes modelos mantém os 2 MB de cache, mas possuem um consumo elétrico um pouco mais baixo. A série inclui os modelos 631 (3.0 GHz), 641 (3.2 GHz),651 (3.4 GHz) e 661 (3.6 GHz).
Todos os modelos utilizam bus de 800 MHz, EM64, Hyper-Threading e XD bit. Existiram três revisões do core Cedar Mill, com steeping B1, C1 e D0, que se diferenciam com relação ao consumo elétrico. Os mais antigos, baseados no steeping B1 possuem um TDP de 86 watts e não suportam o EIST. Os baseados no steeping C1 mantém o mesmo TDP, mas já incluem suporte ao EIST (o que faz com que o processador fique muito mais frio enquanto o PC está rodando aplicativos leves), enquanto os baseados no steeping D0 possuem um TDP mais baixo, de apenas 65 watts.
Imagem

Blibiografia

http://www.hardware.com.br/dicas/historia-pentium.html
http://www.hardware.com.br/guias/historia-processadores/pentiumd-numeracao.html
http://www.focoemtecnologia.com.br/saiba-a-diferenca-entre-os-processadores-intel/





Pentiun 4



Historia pentium D

Ao migrar seus processadores para o soquete 775, a Intel adotou o uso do sistema de numeração que, com os devidos ajustes, é ainda usado até os dias de hoje. Ao contrário da AMD, que até então usava o sistema de numeração como um indicador aproximado de desempenho, o sistema de numeração da Intel é apenas um código que indica a família, a posição hierárquica do chip e os recursos adicionais (EM64, suporte a virtualização, etc.) suportados por ele.
Isso faz com que, em muitos casos, um processador mais rápido receba um número de identificação muito inferior ao de um processador mais lento, porém de outra família. Os códigos foram especialmente confusos durante a época do Pentium D e do Celeron D, devido ao grande número de famílias diferentes em produção.
O sistema de numeração foi aplicado apenas aos processadores produzidos em versão soquete 775. Mesmo depois do lançamento deles, os processadores soquete 478 (tanto Pentium 4, quanto Celeron) continuaram sendo vendidos sob a frequência de operação, até serem descontinuados. A partir da segunda metade de 2007, a AMD acabou adotando um sistema de numeração similar ao da Intel, também abandonando a ideia do índice de desempenho.
Os primeiros modelos a adotarem o sistema de numeração foram lançados no final de 2004. A série 5xx é formada pelos processadores Pentium 4 com core Prescott e 1 MB de cache.
A leva inicial inclui os modelos 505 (2.66 GHz), 505J (2.66 GHz), 506 (2.66 GHz), 511 (2.8 GHz), 515 (2.93 GHz), 515J (2.96 GHz), 516 (2.66 GHz), 517 (2.93 GHz) 519J (3.06 GHz) e519K (3.06 GHz), todos utilizando bus de 533 MHz.
Além do clock, os processadores são diferenciados pela presença dos recursos especiais, justamente por isso existem tantos modelos com o mesmo clock.
Os modelos 506, 516, 517 e 519K oferecem suporte ao EM64 (também chamado de Intel 64), o conjunto de instruções de 64 bits desenvolvido pela Intel e por isso são capazes de rodar as versões de 64 bits do XP, Vista e distribuições Linux compiladas para processadores de 64 bits. Todos os processadores da série 5xx com o EM64 oferecem também suporte ao Hyper-Threading.
O 511 oferece apenas suporte a HT, sem suporte a instruções de 64 bits, enquanto o 505J, 515J e 519J oferecem suporte ao XD bit (eXecute Disable bit), um sistema de proteção utilizado por alguns softwares para aumentar a proteção contra ataques de buffer overflow. Este recurso recebeu uma grande atenção na época em que foi lançado, mas acabou não sendo tão utilizado na prática. Os demais são modelos "simples" do Prescott, sem nenhum dos três recursos.
Em seguida temos a série composta pelos modelos 520 (2.8 GHz), 520J (2.8 GHz), 521 (2.8 GHz), 524 (3.06 GHz), 530 (3.0 GHz), 530J (3.0 GHz), 531 (3.0 GHz), 540 (3.2 GHz), 540J(3.2 GHz), 541 (3.2 GHz), 550 (3.4 GHz), 550J (3.4 GHz), 551 (3.4 GHz), 560 (3.6 GHz),560J (3.6 GHz), 561 (3.6 GHz), 570J (3.8 GHz GHz) e 571 (3.8 GHz).
Todos estes modelos suportam Hyper-Threading, por isso a informação não é mais indicada no número. Estas versões eram vendidas sob a marca "Pentium 4 HT", de forma que ficava claro ao comprar que o processador suportava HT. Apesar de serem baseados no mesmo core Prescott com 1 MB da série anterior, todos estes modelos utilizam bus de 800 MHz e por isso são um pouco mais rápidos, embora a diferença seja pequena.
Todos os modelos cuja numeração termina com "1" oferecem também suporte ao EM64 e ao recurso XD bit. A lista completa inclui os modelos HT 521, HT 524, HT 531, HT 541, HT551, HT 561 e HT 571.
Os modelos cuja numeração inclui um "J" oferecem suporte apenas ao XD bit, que não é nem de longe tão interessante quando o suporte a instruções de 64 bits. A lista inclui os modelos HT520J, HT 530J, HT540J, HT 550J, HT 560J, e HT 570J. Os demais modelos, cuja numeração termina com "0", são os modelos "simples", que incluem apenas o suporte a Hyper-Threading inerente à série.
Uma curiosidade é que os modelos HT 570J e HT 571 (assim como o 670), foram por muito tempo os processadores Intel com a maior frequência de clock oficialmente suportada, já que os modelos dual-core baseados na arquitetura do Pentium 4, assim como os Core 2 Duo, trabalhavam a frequências mais baixas. Apesar disso, a ineficiente arquitetura do Prescott faz com que os processadores da série 5xx tenham um desempenho modesto para os padrões atuais.
Em seguida temos os processadores baseados no Prescott 2M. Apesar de terem 2 MB de cache, o dobro dos modelos anteriores, o cache L2 incluído utiliza um design mais compacto, que tem como efeito colateral um novo aumento na já alta latência do cache L2 do Prescott original. Isto faz com que parte do ganho de desempenho obtido com a ampliação do cache seja anulado.
A série inclui os modelos 620 (2.8 GHz), 630 (3.0 GHz), 640 (3.2 GHz), 650 (3.4 GHz), 660(3.6 GHz), 662 (3.6 GHz), 670 (3.8 GHz) e 672 (3.8 GHz)
Todos estes modelos utilizam bus de 800 MHz, oferecem suporte a instruções de 64 bits, Hyper-Threading e XD bit. Com exceção do 620, todos suportam também o EIST (Enhanced Intel SpeedStep), um sistema aprimorado de gerenciamento de energia, que reduz de forma substancial o consumo do processador enquanto ele está ocioso. Este recurso é suportado inclusive no Linux, através do daemon "powernowd".
Os modelos cuja numeração termina com "2", lista que inclui apenas o 662 e 672, incluem também suporte ao Intel VT, um sistema de virtualização que visa melhorar o desempenho de programas de virtualização, como o VMware, Virtual PC e Xen (no Linux). Em teoria, o uso do Intel VT poderia melhorar de forma substancial o desempenho destes programas, mas até o presente momento a promessa ainda não se concretizou.
Finalmente, temos os modelos baseados no core Cedar Mill, a atualização do core Prescott 2M, fabricada usando a técnica de produção de 0.065 micron. Todos estes modelos mantém os 2 MB de cache, mas possuem um consumo elétrico um pouco mais baixo. A série inclui os modelos 631 (3.0 GHz), 641 (3.2 GHz),651 (3.4 GHz) e 661 (3.6 GHz).
Todos os modelos utilizam bus de 800 MHz, EM64, Hyper-Threading e XD bit. Existiram três revisões do core Cedar Mill, com steeping B1, C1 e D0, que se diferenciam com relação ao consumo elétrico. Os mais antigos, baseados no steeping B1 possuem um TDP de 86 watts e não suportam o EIST. Os baseados no steeping C1 mantém o mesmo TDP, mas já incluem suporte ao EIST (o que faz com que o processador fique muito mais frio enquanto o PC está rodando aplicativos leves), enquanto os baseados no steeping D0 possuem um TDP mais baixo, de apenas 65 watts.
Imagem

Blibiografia

http://www.hardware.com.br/dicas/historia-pentium.html
http://www.hardware.com.br/guias/historia-processadores/pentiumd-numeracao.html
http://www.focoemtecnologia.com.br/saiba-a-diferenca-entre-os-processadores-intel/





Pentiun III



Informações gerais
O Pentium III foi o carro chefe da Intel durante um bom tempo, até que começou a ser definitivamente substituído pelo Pentium 4.
Em toda a história da informática, o Pentium III é um dos processadores com mais variações. Existem versões que utilizam barramento de 100 MHz, versões que utilizam barramento de 133 MHz, versões com 512 KB de cache half-speed (à metade da freqüência do processador, como no Pentium II), com 256 KB de cache full-speed (na mesma freqüência do processador, como no Pentium Pro), versões que utilizam o formato SEPP, versões que utilizam um novo formato, chamado de FC-PGA, versões que utilizam o core Katmai, versões que utilizam o core Coppermine (mais avançado), que operam a 2.0v, que operam a 1.65v, que operam a 1.6v, e por aí vai.
Dependendo da versão do processador, será preciso utilizar uma placa mãe diferente e em alguns casos módulos de memória RAM diferentes. Nunca a simples escolha de qual processador comprar foi tão confusa.
Para entender todas estas variações, vamos começar estudando cada um dos novos recursosintroduzidos pelo Pentium III, além da própria evolução deste processador.
As primeiras versões do Pentium III, de 450, 500, 550 e 600 MHz, foram construídas usando a mesma técnica de fabricação do Pentium II, ou seja, utilizando o mesmo encaixe slot 1, a mesma tensão de 2.0v, os mesmos 512 KB de cache L2 à metade da freqüência do processador e o mesmo cache L1 de 32 KB e barramento de 100 MHz. Em essência, não temos nada mais do que um Pentium II com instruções SSE. Isto significa que, em aplicativos que não foram otimizados para as novas instruções, o desempenho dos processadores desta versão será rigorosamente o mesmo apresentado por um Pentium II do mesmo clock. A arquitetura (ou core) utilizada nestes processadores recebe o nome código de Katmai.
A exceção é a versão de 600 MHz, que devido à maior freqüência de operação utiliza 2.05v. Vale lembrar que o aumento da voltagem do processador é um dos procedimentos utilizados para fazer overclock. Este processador possui exatamente a mesma arquitetura, e aquece bem mais do que as versões mais lentas(outro sintoma de overclock) o que me leva a concluir, que o Pentium III Katmai de 600 MHz nada mais é do que um Pentium III de 550 MHz que vem overclocado de fábrica.
As próximas versões do Pentium III foram as 533B e 600B. Assim como as anteriores, estas versões utilizam o core Katmai, a diferença é que enquanto as versões anteriores utilizavam placas mãe com barramento de 100 MHz, as novas versões utilizam placas mãe com barramento de 133 MHz. A versão 533A opera a 4x 133 MHz enquanto a 600A opera a 4.5x 133 MHz.
O barramento de 133 MHz vale apenas para a memória RAM; todos os demais componentes do micro, como placas de vídeo, HDs etc. continuam operando à mesma freqüência que a 66 ou 100 MHz. Por exemplo, o barramento PCI, que é utilizado pelos discos rígidos, placas SCSI e algumas placas de vídeo, som e modems, opera sempre a 33 MHz, independentemente da freqüência da placa mãe ser 66 MHz, 100 MHz ou 133 MHz. Na verdade, apenas temos a freqüência da placa mãe dividida por respectivamente 2, 3 e 4, resultando sempre nos 33 MHz padrão. O barramento AGP que é utilizado por placas de vídeo AGP opera sempre a 66 MHz, temos então a freqüência da placa mãe dividida por 1, 1.5 ou 2.
Todas as versões seguintes do Pentium III, o que inclui as verões de 650, 667, 700, 733, 750, 800, 850 e 900 MHz; 500E, 550E, 600E, 533EB, 600EB, 800EB além, claro, da versão de 1 GHz, utilizam uma arquitetura mais avançada, chamada de Coppermine. Esta nova arquitetura traz vários avanços sobre a Katmai, utilizada nos processadores anteriores.
IMAGENS




COMPARAÇÕES
Pentium II VS Celeron
O Celeron é muito mais barato, essa vai ser a primeira coisa que você irá perceber ao comparar os preços, mas e quanto ao desempenho? Será que o Celeron apresenta uma performance próxima à do Pentium III?

A primeira coisa a entender é que o Celeron é na verdade um Pentium III com menos cache. Sim, existe uma única linha de produção para os dois processadores. A diferença é que os processadores vendidos como Celerons tem parte de seu cache desabilitado ainda em fábrica, de forma a ter um desempenho um pouco inferior ao Pentium III, que vem com todo o cache habilitado. Para confirmar esta afirmação, basta comparar as especificações de ambos os processadores. Veja que tanto o Pentium III com core Coppermine, quanto os novos Celerons de 566 MHz ou mais, possuem a mesma quantidade de transístores. Na verdade é uma forma de vender o mesmo processador, para dois perfis diferentes de consumidor, ganhando em ambos os mercados.

Existem duas famílias de processadores Pentium III, que são chamadas de Katmai e Coppermine. Os processadores com core Katmai são os mais antigos que, como o Pentium II, trazem 512 KB de cache L2 operando à metade da freqüência do processador. Estes processadores foram produzidos em versões entre 450 e 600 MHz, mas atualmente estão fora de linha.

Os processadores Pentium III com core Coppermine são os mais avançados. Estão disponíveis versões de até1 GHz e o cache L2 opera à mesma freqüência do processador e não à metade como nas versões anteriores. Apesar de trazerem apenas 256 KB de cache, contra os 512 KB das versões antigas, estes processadores são mais rápidos, pois neles o cache é muito mais eficiente.

O Celeron também possui variações. Em primeiro lugar temos as primeiras versões, de 266 e 300 MHz que não trazem cache algum. Estes primeiros modelos são muito lentos devido à completa ausência cache, mas felizmente não são mais produzidos.

Todas as versões do Celeron à venda atualmente trazem 128 KB de cache L2, operando à mesma freqüência do processador. As versões de 566 e 600, assim como as recém lançadas versões de 633, 666 e 700 MHz trazem a vantagem adicional de suportarem as novas instruções SSE do Pentium III, o que melhora perceptivelmente seu desempenho em algumas aplicações.

O grande problema do Celeron é que em todas as suas versões é utilizado barramento de 66 MHz, enquanto o Pentium III utiliza 100 ou 133 MHz dependendo da versão. A freqüência do barramento, ou Bus determina a velocidade de acesso à memória RAM. Quanto mais alta for a freqüência, mais rápido será o acesso à memória e consequentemente melhor será o desempenho do sistema como um todo.
Desempenho

Resumindo, o Celeron justifica seu preço mais baixo trazendo duas desvantagens sobre seu irmão mais velho: menos memória cache e acesso mais lento à memória RAM. Para ver o quanto estas desvantagens influenciam o desempenho do processador, vou comentar a seguir alguns testes feitos pelo Anand Lal Shimpi do Anandtech Hardware. Você pode ver mais testes realizados por ele no endereço 
http://www.anandtech.com:


 

TECNOLOGIAS
A grande inovação foi a inclusão das instruções SSE, um conjunto de 70 novas instruções que foram originalmente apresentadas como um contrapeso às instruções 3D-Now da AMD, mas que eventualmente acabaram roubando a cena.
A ideia básica em torno do SSE (assim como no caso do 3D-Now) é o uso de instruções SIMD (Single Instruction, Multpliple Data) que permitem repetir uma mesma operação em um conjunto de 2 a 16 valores (até 16 inteiros de 8 bits, ou 4 números de ponto flutuante de 32 bits e dupla precisão, entre outras possibilidades) com todo o conjunto consumindo um único ciclo de processamento, em vez de um ciclo para cada operação. Em resumo, o uso do SIMD permite que o programador diga "adicione 2 em A, B, C e D", em vez de dizer "adicione 2 em A, adicione 2 em B, adicione 2 em C, adicione 2 em D".
As instruções SIMD são úteis em diversas situações, como ao manipular vetores em uma imagem 3D (jogos e aplicativos de renderização), aplicar filtros de edição (editores de imagem), compactar ou descompactar arquivos, converter arquivos de áudio e vídeo, e assim por diante.
Apesar do termo "conjunto de instruções" sugerir apenas o uso de otimizações de software, as instruções SSE representaram mudanças físicas dentro do processador, com a adição de uma nova unidade de execução e de novos registradores, que efetivamente permitem que o processador execute mais processamento por ciclo.



Referencias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pentium_III